...one giant leap for a former yugoslavian republic:
- NATO grants Bosnia pre-membership status
How important is to keep the Western Balkans nearby the NATO/EU integration?
- Tipping point in Bosnia, Serbia, and Kosovo: EU and NATO must finish the job, by Kurt Volker, CS Monitor
sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Letra morta?
Um outro ponto a ter em conta diz respeito aos mecanismos de responsabilização dos aliados que não cumpram os preceitos acordados no conceito estratégico. Dir-me-ão que o documento tem um alcance específico. De acordo. Mas isso não significa que esse mesmo alcance tenha que estar esvaziado à partida. Haverá algum tipo de “punição” para quem sistematicamente se esconder face aos compromissos assumidos por consenso neste documento?
Russia in, Russia out
Há argumentos fortes contra a adesão da Rússia. Bloqueará o processo de decisão (de certa forma já o faz, de maneira informal), suscitará a criação de um bloco a Leste permanente, desvirtua a NATO. Bom, neste último ponto, a NATO há muito que deixou de se pautar estritamente pelas suas origens e enquadramento geográfico para que a continuemos a ver da mesma forma.
Alguns dos argumentos a favor da adesão são, talvez, mais interessantes. Reorienta as Forças Armadas russas para as ameaças comuns ao restante Ocidente. Os aliados passam a ter outro conhecimento sobre as capacidades internas russas que não tinham. Pode promover um espírito de abertura económica maior.
Um outro debate é saber se é do interesse das grandes potências europeias que esta abertura interna se faça na Rússia, correndo o risco de o Kremlin perder o controlo daquela vastidão de território. Mas isso fica para outra altura.
Alguns dos argumentos a favor da adesão são, talvez, mais interessantes. Reorienta as Forças Armadas russas para as ameaças comuns ao restante Ocidente. Os aliados passam a ter outro conhecimento sobre as capacidades internas russas que não tinham. Pode promover um espírito de abertura económica maior.
Um outro debate é saber se é do interesse das grandes potências europeias que esta abertura interna se faça na Rússia, correndo o risco de o Kremlin perder o controlo daquela vastidão de território. Mas isso fica para outra altura.
Rússia
O assunto nunca foi pacífico, mas não deixa de estar novamente no debate estratégico da NATO: que relação deve ser estabelecida com a Rússia. Por um lado, continua a existir uma percepção de insegurança em muitos aliados face a Moscovo. Por outro, a complexidade das ameaças e a presença da Rússia em muitas matérias de segurança euro-atlântica, tornam relevante o estabelecimento de um novo patamar bilateral.
Este conceito estratégico que sairá de Lisboa deve, em primeiro lugar, vincar a prevalência do Artigo V, dando corpo normativo a uma solidariedade interna na Aliança que não tem vivido (em boa verdade, nunca viveu) tempos de acalmia. Além disso, devemos ser capazes de colocar no debate a melhor forma da NATO colocar as questões a Moscovo, abrindo-lhe a porta da adesão – pondo-lhe pressão no cumprimento dos critérios e afirmando uma disponibilidade para dialogar que esfrie a tensão para futuros alargamentos -, ou mantendo-a numa parceria estratégica especial. O tema nunca foi pacífico, mas isso não impede que seja debatido nos próximos tempos.
Este conceito estratégico que sairá de Lisboa deve, em primeiro lugar, vincar a prevalência do Artigo V, dando corpo normativo a uma solidariedade interna na Aliança que não tem vivido (em boa verdade, nunca viveu) tempos de acalmia. Além disso, devemos ser capazes de colocar no debate a melhor forma da NATO colocar as questões a Moscovo, abrindo-lhe a porta da adesão – pondo-lhe pressão no cumprimento dos critérios e afirmando uma disponibilidade para dialogar que esfrie a tensão para futuros alargamentos -, ou mantendo-a numa parceria estratégica especial. O tema nunca foi pacífico, mas isso não impede que seja debatido nos próximos tempos.
As NATOS
A NATO fez mais nos últimos 15 anos do que nos 45 anteriores: alargou-se como nunca, esteve na Bósnia, no Kosovo, no Mediterrâneo, no Afeganistão, no Corno de África, combateu piratas, assistiu vítimas de catástrofes naturais e pela primeira vez na sua história viu ser invocado o Artigo V. Estabeleceu parcerias na Ásia, no Médio Oriente, com o Japão e Austrália. Podemos dar-lhe o mesmo nome, mas não confundi-la com o passado.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
On the road to Af-Pak...
...there's a country named Kyrgyzstan
- Democracia a ferro e fogo?
[Relato e análise dos acontecimentos no Quirguistão]
Licínia Simão
- Democracia a ferro e fogo?
[Relato e análise dos acontecimentos no Quirguistão]
Licínia Simão
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
A tragédia grega de um país chamado FYRM...
Em Setembro do ano passado, uns tipos da FYRM contaram-me que a FYRM não tinha sido convidada a entrar na NATO [durante a Cimeira de Bucareste de 2008] porque a Grécia não deixou...e não deixou porquê? Porque parece que os gregos consideram que a FYRM não tem um nome digno de ser apresentado aos aliados transatlânticos...
Eu confesso que já conhecia o caso mas não sabia que era apenas por causa do NOME e parece que é mesmo...pois durante a cimeira de 2008, para além da Croácia também a Albânia foi convidada a entrar na Aliança!
Ainda perguntei a esses tipos da FYRM se têm negociações frequentes com os gregos para resolver o diferendo sobre «que nome deve ter o seu país...» mas parece que não! É apenas mais uma tragédia grega que afecta as relações institucionais de um país chamado FYRM, que procura um nome há quase 20 anos...
ps 1 - para os mais distraídos: FYRM = Former Yugoslav Republic of Macedonia...
Eu confesso que já conhecia o caso mas não sabia que era apenas por causa do NOME e parece que é mesmo...pois durante a cimeira de 2008, para além da Croácia também a Albânia foi convidada a entrar na Aliança!
Ainda perguntei a esses tipos da FYRM se têm negociações frequentes com os gregos para resolver o diferendo sobre «que nome deve ter o seu país...» mas parece que não! É apenas mais uma tragédia grega que afecta as relações institucionais de um país chamado FYRM, que procura um nome há quase 20 anos...
ps 1 - para os mais distraídos: FYRM = Former Yugoslav Republic of Macedonia...
ps 2 - para os mais divertidos: esta história não é fruto do dia 1 de Abril!
ps 3 - para os mais futuristas: será que a tragédia grega do nome da FYRM também afectará a integração europeia da Antiga República Jugoslava da Macedónia?
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