Paralelamente à realização da Cimeira da NATO está reunida em Lisboa a Cimeira dos Jovens Atlanticistas 2010. Organizada pela Comissão Portuguesa do Atlântico (CPA), pela Atlantic Treaty Association (ATA) e pelo Atlantic Council of United States (ACUS), esta cimeira reúne mais de 250 jovens de países membros da NATO, das Parcerias e do Diálogo do Mediterrâneo.
A discussão tem-se centrado no que a NATO representa para os jovens de hoje, que serão os líderes de amanhã. Não há dúvida que a impressão acerca da NATO é muito distinta se se pertence aos países membros fundadores da NATO, se se faz parte dos novos membros do leste da Europa, ou se está de fora, a observar. De um modo geral, os países da Europa Ocidental, membros da NATO desde o tempo da Guerra Fria, a Aliança é um dado adquirido e podemos dar-nos ao luxo de contar com ela como algo garantido. Do ponto de vista dos novos membros da NATO, a Aliança é uma garantia de segurança que deverá saber protegê-los das ameaças mais prementes, certamente mais próximas das suas fronteiras. Relativamente aos outros países, do Azerbaijão ao Uganda, do Brasil à África do Sul, todos querem que a NATO funcione como um ponto de apoio ao desenvolvimento, de apoio às suas aspirações democráticas.
Mas o que será a NATO realmente? Fará algum sentido que a Aliança funcione como polícia do Mundo? Mas poderão os Aliados abdicar de tentar garantir a segurança internacional, num mundo cada vez mais globalizado onde os conflitos internacionais se tornam elementos de instabilidade mundial?
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