sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Young Leaders and the Future of NATO
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Lisboa: a mais importante cimeira da Aliança
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Notícias de hoje sobre a NATO
> Russia-NATO summit: a new era or a false dawn?
Arvind Gupta, IDSA
http://www.idsa.in/
> NATO officials say Russia poses no threat to West - envoy
RIA Novosti
http://en.rian.ru/russia/
> NATO allies want Canada to keep some troops in Afghanistan as trainers
Karen DeYoung, Washington Post
http://www.washingtonpost.com/
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Conferencia «A Aliança Atlântica e a Segurança Internacional»
Programa:
09h30 | Boas-vindas
Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama
10h00 | Discurso de abertura
Ministro da Defesa Nacional, Prof. Doutor Augusto Santos Silva
10h30 | Primeiro painel: O conceito estratégico da Aliança Atlântica
Moderador: Deputado Correia de Jesus, membro da Comissão de Defesa Nacional
A revisão do conceito estratégico - Carlos Gaspar, IPRI-UNL
As novas missões da OTAN – Vice-Almirante Reis Rodrigues, Comissão Portuguesa do Atlântico
11h15 | Pausa para café
11h30 | Segundo painel: A Aliança Atlântica e a segurança internacional
Moderador: Deputado Miranda Calha, membro da Comissão de Defesa Nacional
Portugal e as missões internacionais da OTAN - Tenente-General Fontes Ramos, antigo Representante Militar na OTAN
A missão no Afeganistão - Daniel Pinéu, Universidade de Marburg e IPRI-UNL
A defesa colectiva e a segurança europeia - Embaixador João Mira Gomes, Representante Permanente na OTAN
12h30 | Interrupção para almoço
14h00 | Terceiro painel: As parcerias estratégicas
Moderador: Deputado João Rebelo, Vice-Presidente da Comissão de Defesa Nacional
A OTAN e a União Europeia - João Marques de Almeida, Comissão Europeia
A Rússia e a segurança ocidental – Maria Raquel Freire, Universidade de Coimbra
As parcerias estratégicas - Bruno Cardoso Reis, ICS-UL
15h00 | Pausa para café
15h15 | Mesa redonda: Portugal e a Aliança Atlântica
Moderador: Deputado José Lello, Presidente da delegação portuguesa à Assembleia Parlamentar da NATO
Deputado João Soares, membro da Comissão de Defesa Nacional
Deputado Pacheco Pereira, membro da Comissão de Defesa Nacional
Nuno Severiano Teixeira, antigo Ministro da Defesa Nacional
Rui Machete, antigo Ministro da Defesa Nacional
16h30 | Encerramento
Deputado José Luís Arnaut, Presidente da Comissão de Defesa Nacional
Solicita-se que faça a sua inscrição até ao dia 3 de Novembro para ipri@ipri.pt ou 213141176
Notícias
NATO’s budding partnership with Russia has global implications
Anders Fogh Rasmussen, Europe’s World
El Concepto Estratégico de la Alianza Atlántica y los intereses nacionales: propuestas para la cumbre de la OTAN en Lisboa
Real Instituto Elcano
Why NATO Is on the Right Track
Detlef Waechter, Carnegie Endowment for International Peace
http://www.carnegieendowment.
Why NATO Is on the Right Track
Carnegie Endowment for Int'l Peace
http://www.carnegieendowment.
Due West: Russia's NATO Dream
Konstantin von Eggert, RIA Novosti
http://en.rian.ru/columnists/
NATO Sees Threats, but Is Reluctant to Say Just Who the Enemy Might Be
Steven Erlanger, New York Times
http://www.nytimes.com/2010/
NATO Ties Hang On Unity, U.S. Vote
Nikolaus von Twickel, Mosocw Times
http://www.themoscowtimes.com/
NATO submits missile-defense cooperation plan to Russia
RIA Novosti
http://en.rian.ru/russia/
Secretário Geral da NATO em Moscovo
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Alianças: em extinção ou latentes?
Amanhã, no IDN
Mais uma Conferencia sobre a NATO, desta vez, sobre a cada vez mais importante relação entre a NATO e a União Europeia. As inscrições deverão ser feitas no site http://www.idn.gov.pt/index.php?mod=8000.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
A reunião do Conselho Ministerial da NATO na imprensa europeia
sábado, 2 de outubro de 2010
"A NATO deve continuar a ser uma aliança nuclear"
Entrevista de Teresa de Sousa a Ivo Daalder, Embaixador dos EUA na NATO in Público, 2 de Outubro de 2010 aqui.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Discurso do General Valença Pinto, CEMGFA
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Conferência Portugal e a NATO: uma perspectiva histórica nas vésperas de um novo conceito estratégico
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Conferência IPRI-UNL e IDN, 10 de Setembro: «O Futuro da Comunidade Transatlântica»
O programa do seminário inclui 4 painéis: “A Revisão do Conceito Estratégico da NATO”; “Portugal e as Missões Militares Internacionais”; “a Segurança Energética”; “ O Brasil e a Segurança do Atlântico Sul”.
O evento conta com a participação de elementos do governo português (Ministro da Defesa Nacional e Secretário de Estado dos Assuntos Europeus), do Ministro da Defesa do Brasil e de reputados conferencistas nacionais e estrangeiros.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
NATO Review - NATO's new Strategic Concept: public understanding - simpl...
O que está em jogo para os cidadãos quando falamos do Novo Conceito Estratégico da NATO?
sábado, 24 de julho de 2010
Europa deixou de ser o centro do Universo - Expresso.pt
Nesta entrevista, o MNE português deixa quatro ideias base para o futuro da Aliança, mas eu saliento apenas uma: uma NATO mais parceira e menos polícia, na qual a UE deverá desempenhar um papel mais activo. Certamente um assunto a acompanhar.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Ainda as declarações do Secretário-geral
Conferência do Secretário Geral da NATO, 2 de Julho, Univ. Católica Lisboa
Esta reflexão histórica teve como propósito introduzir o momento actual e a seriedade do que está a ser vivido pela Aliança – “recalling the lessons from the past” foi o principal mote da conferência do dinamarquês. O momento actual foi comparado por Rasmussen como o momento da criação da NATO. Actualmente, também é necessário encontrar novos instrumentos para fazer face a novos desafios. E quais são os desafios de hoje em dia? Para o Secretário-geral da NATO, o momento actual é caracterizado pela insegurança globalizada (globalized insecurity), marcado profundamente pelo 11 de Setembro e todas as consequências daí advindas.
De modo a que a Aliança consiga sobreviver, é necessário que se adapte e crie novas cooperações e parcerias. Actualmente, a principal preocupação é a situação no Afeganistão. Sendo uma das “missões mais exigentes de sempre” da Aliança, o Secretário-geral da NATO assegurou que a ISAF iria ficar no território o tempo que fosse necessário para garantir que iria ser bem sucedida. Mas para a protecção eficaz dos 900 milhões de habitantes dos Estados-membros da NATO é necessário “ver para além do Afeganistão”, e adaptar a aliança quer militarmente, quer politicamente. Ao nível militar, implica a preparação das suas forças para a mobilização de forças para zonas mais distantes e com permanência durante mais tempo. Ao nível político, trata-se de alargar as redes de cooperação da Aliança contra as ameaças transnacionais. Assegurar a cooperação da NATO com o Paquistão, com a China e a Índia, enquanto grandes potências regionais, mas também a definição de novas parcerias com outras instituições, como as Nações Unidas, a UE, entre outras, permitirão um melhor combate a estas ameaças.
Relativamente ao novo conceito estratégico, o Secretário-geral enunciou três aspectos que este terá de cumprir: a NATO como um actor cooperante (cooperative partner) no mundo; uma aliança modernizada e a difusão da segurança de novas maneiras, em novos lugares.
Em suma, a NATO para 2020 será uma Aliança que não esquece o peso da história e a importância dos valores partilhados pelos founding fathers que estiveram na sua origem, mas que tem de se adaptar às novas ameaças do século XXI.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Secretário-Geral da NATO em Portugal
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Apresentação das recomendações do Grupo de Peritos
Dentro destas recomendções, que serão analisadas mais detalhadamente num post futuro,salienta-se para já o facto de o Grupo reconhecer que a evolução da actuação da NATO deverá alargar-se a um "compromisso activo, que inclui consultações, programas práticos de cooperação, crisis management e o apoio a iniciativas como a não proliferação ou controlo de armamentos". Ao mesmo tempo, e porque reconhecem a necessidade de a NATO actuar fora da sua área, os Peritos recomendam que "todos os seus membros" devem ter garantida a "segurança dos seus territórios nacionais", quer as ameças venham de longe, quer venham de "desenvolvimentos desfavoráveis na região Euro-Atlântica". Trata-se afinal, da combinação de "segurança assegurada" domesticamente e de "engagement dinâmico" externamente. Segundo o Grupo de Peritos, será esta combinação que constituirá a essência da NATO para o século XXI.
Recomendações do Grupo de Peritos pode ser encontrada aqui.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Perceptions of NATO: a balance 60 years after
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Ambicioso em relação ao Futuro
A ver e a reflectir.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
one more small step for NATO...
- NATO grants Bosnia pre-membership status
How important is to keep the Western Balkans nearby the NATO/EU integration?
- Tipping point in Bosnia, Serbia, and Kosovo: EU and NATO must finish the job, by Kurt Volker, CS Monitor
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Letra morta?
Russia in, Russia out
Alguns dos argumentos a favor da adesão são, talvez, mais interessantes. Reorienta as Forças Armadas russas para as ameaças comuns ao restante Ocidente. Os aliados passam a ter outro conhecimento sobre as capacidades internas russas que não tinham. Pode promover um espírito de abertura económica maior.
Um outro debate é saber se é do interesse das grandes potências europeias que esta abertura interna se faça na Rússia, correndo o risco de o Kremlin perder o controlo daquela vastidão de território. Mas isso fica para outra altura.
Rússia
Este conceito estratégico que sairá de Lisboa deve, em primeiro lugar, vincar a prevalência do Artigo V, dando corpo normativo a uma solidariedade interna na Aliança que não tem vivido (em boa verdade, nunca viveu) tempos de acalmia. Além disso, devemos ser capazes de colocar no debate a melhor forma da NATO colocar as questões a Moscovo, abrindo-lhe a porta da adesão – pondo-lhe pressão no cumprimento dos critérios e afirmando uma disponibilidade para dialogar que esfrie a tensão para futuros alargamentos -, ou mantendo-a numa parceria estratégica especial. O tema nunca foi pacífico, mas isso não impede que seja debatido nos próximos tempos.
As NATOS
sexta-feira, 16 de abril de 2010
On the road to Af-Pak...
- Democracia a ferro e fogo?
[Relato e análise dos acontecimentos no Quirguistão]
Licínia Simão
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
A tragédia grega de um país chamado FYRM...
Eu confesso que já conhecia o caso mas não sabia que era apenas por causa do NOME e parece que é mesmo...pois durante a cimeira de 2008, para além da Croácia também a Albânia foi convidada a entrar na Aliança!
Ainda perguntei a esses tipos da FYRM se têm negociações frequentes com os gregos para resolver o diferendo sobre «que nome deve ter o seu país...» mas parece que não! É apenas mais uma tragédia grega que afecta as relações institucionais de um país chamado FYRM, que procura um nome há quase 20 anos...
ps 1 - para os mais distraídos: FYRM = Former Yugoslav Republic of Macedonia...
quarta-feira, 31 de março de 2010
Uma oportunidade para a mudança na NATO
A Organização do Tratado do Atlântico Norte está a rever 0 seu Conceito Estratégico, que deve ser aprovado em Novembro, na Cimeira de Lisboa do Conselho do Atlântico Norte.
Tal como em 1952, quando 0 Conselho do Atlântico Norte se reuniu pela primeira vez em Lisboa, a próxima cimeira ocorre nurn momento crucial. Por um lado, as consequências estratégicas da crise económica demonstram a necessidade de um fortalecimento da aliança perante a ressurgência das potencias asiáticas. Por outro lado, são óbvias as tensões crescentes entre os aliados, que revelam divergências sérias quanto à natureza e às prioridades da comunidade de defesa transatlântica.
O novo Conceito Estratégico é uma oportunidade para responder às mudanças internacionais e aos dilemas da aliança, se puder tratar os pontos fundamentais.
1. A NATO é uma aliança militar que garante a defesa colectiva dos seus membros. Nos termos do art. 5º do Tratado de Washington, os aliados consideram uma agressão contra um como uma agressão contra todos. Essa garantia da segurança e da independência política das democracias ocidentais assenta, sobretudo, na credibilidade da dissuasão nuclear norte-americana. As armas nucleares da Grã-Bretanha estão, no seu conjunto, ao serviço da aliança e, a par com o regresso da França, a Force de Frappe vai subordinar-se à mesma regra.
2. A NATO é uma aliança regional com responsabilidades globais. A razão de ser da aliança não se alterou, mas a sua missão mudou com 0 fim da União Soviética. No pós Guerra Fria, os inimigos da comunidade ocidental passaram a ser os perturbadores do status quo e a coligação dos vencedores tornou-se o garante do estabilidade internacional. O centro estratégico da NATO é o espaço euro-atlântico e a aliança ocidental está no centro do sistema internacional. A permanência do vínculo estratégico entre os Estados Unidos e os aliados exige que a Aliança Atlântica, sem por isso se tornar numa "Global NATO", assuma responsabilidades internacionais.
4. A União Europeia é 0 principal parceiro estratégico da Aliança Atlântica. Nos termos do Tratado de Lisboa, a União Europeia está preparada para assumir novas responsabilidades de segurança. A NATO e a UE são os dois pilares da comunidade das democracias ocidentais, mas ainda não conseguiram definir um quadro de articulação das suas estratégias. A UE reconhece a NATO como o garante da defesa colectiva e da sua própria integridade territorial, mas deve poder ter uma intervenção forte na segurança regional e demonstrar a sua capacidade para realizar missões militares nas crises onde a NATO não deva intervir. A UE tem de recusar uma "divisão do trabalho" entre "hard power" da aliança e o "soft power" da União, que confirma a percepção norte-americana sobre a "desmilitarização" da Europa.
5. A NATO não reconhece limites geográficos à sua intervenção estratégica. Desde a Bósnia-Herzegovina ao Afeganistão, as missões militares aliadas têm sido cada vez mais arriscadas, mais complexas e mais remotas. No mesmo sentido, confirmam a necessidade de intervir no Médio Oriente, na Ásia Central e em África. A ressurgência da pirataria e a segurança energética impõem uma presença naval aliada no Indico, no Mediterrâneo e no Árctico. Essa presença pode alargar-se ao Atlântico Sul, cujas rotas marítimas são cruciais para a estabilidade política e económica internacional e onde existem reservas energéticas importantes.
6. As potências democráticas são aliados naturais. A extensão dos domínios de intervenção torna indispensável definir uma relação institucional com as democracias que não pertencem ao espaço euro-atlântico. O Japão, a Austrália ou a Coreia do Sul participam na Força de Estabilização do Afeganistão (lSAF) ao lado da NATO. As novas grandes potências, como a Índia e o Brasil reconhecem a necessidade de assumir responsabilidades de segurança contra as ameaças comuns. A NATO precisa de institucionalizar uma relação especial com esses parceiros democráticos. Mas deve evitar ser vista como uma "aliança das democracias" contra o resto.
7. A Rússia deixou de ser o inimigo da Afiança Atlântica e é um parceiro estratégico da NATO. A institucionalização do Conselho NATO - Rússia sublinha a importância da cooperação na luta contra o terrorismo pan-islâmico e a proliferação das armas de destruição maciça. O sentido autoritário da transição pós-soviética prejudica uma relação de aliança com a Rússia, mas não impede uma cooperação efectiva nos domínios cruciais da segurança.
8. A NATO é a aliança das democracias europeias e ocidentais. Nos termos do art. 10º do Tratado de Washington, as suas portas estão abertas a todas as democracias liberais europeias, incluindo a Rússia e a Ucrânia, desde que possam cumprir as condições de acesso. Os alargamentos futuros devem respeitar uma clausula democrática adicional, que recusa as candidaturas dos Estados onde não exista um apoio maioritário da comunidade política à adesão à Aliança Atlântica.
A Aliança Atlântica foi criada sob o signo da ambiguidade. Dean Acheson conta como a Banda dos Marines tocou um tema de George Gershwin, chamado 'I Got Plenty of Nothin', na cerimónia de assinatura do Pacto do Atlântico Norte em Washington. Foi só em Lisboa, quase três anos depois, que a coligação ocidental estabeleceu a sua estrutura militar permanente e adquiriu a credibilidade necessária para poder impor a sua vitória pacífica na Guerra Fria. Talvez a memória dos fundadores e o regresso a Lisboa possam mostrar aos responsáveis ocidentais o caminho para manter a sua aliança e garantir a estabilidade da ordem democrática do pós-Guerra Fria.
Carlos Gaspar e Teresa de Sousa, in Público